Capítulo 2 Você pode curar sua vida
QUAL É O PROBLEMA?
É seguro olhar para dentro.
Meu corpo não
funciona
Ele dói, sangra,
lateja, purga, vibra, incha, vacila, anda, envelhece, não consegue ver, não
consegue
ouvir, está
apodrecendo etc. Mais tudo o que você criou. Acho que já ouvi frases desse
tipo.
Meus
relacionamentos não funcionam
Eles são
sufocantes, ausentes, exigentes, não me apóiam, sempre me criticam, não me
amam, nunca me
deixam a sós,
implicam comigo o tempo todo, não querem se importar comigo, me espezinham,
jamais me
ouvem etc. Mais
tudo o que você possa ter criado. Sim, também já ouvi todas essas.
Minhas finanças não
funcionam
Elas não existem,
raramente estão presentes, nunca há o bastante, são inatingíveis, vão mais
rápido do
que vêm, não são
suficientes para cobrir as despesas, escapam pelos meus dedos etc.
Mais tudo o que
você possa ter criado. Claro, já ouvi todas elas.
Minha vida não
funciona
Nunca consigo fazer
o que quero. Não consigo agradar a ninguém. Não sei o que quero fazer. Nunca há
tempo suficiente
para mim. Minhas necessidades e desejos sempre acabam de fora.
Só estou fazendo
isto para agradá-los. Não passo de um capacho. Ninguém se importa com o que eu
quero fazer. Não
tenho talento. Não consigo fazer nada direito. Tudo o que faço é adiar.
Nada jamais dá
certo para mim etc. Mais tudo o que você possa ter criado para você mesmo.
Todas essas
frases eu já ouvi e
muitas mais.
Sempre que pergunto
a um novo cliente o que está acontecendo em sua vida, geralmente ouço uma das
respostas acima. Ou
talvez várias delas. A pessoa pensa realmente que sabe qual é o problema.
Todavia, eu sei que
essas queixas não passam de efeitos exteriores de padrões de pensamento
internos.
Sob eles existe um
padrão mais profundo, mais fundamental, que é a base de todos os efeitos
externos.
Presto atenção às
palavras que as pessoas usam quando respondem a algumas perguntas básicas,
como:
O que está
acontecendo em sua vida?
Como anda sua
saúde?
Como você ganha a
vida?
Gosta do seu
trabalho?
Como andam suas finanças?
Como é sua vida
amorosa?
Como terminou seu
último relacionamento?
E o relacionamento
antes desse, como terminou?
Faça um resumo
breve de sua infância.
Observo as posturas
corporais e os movimentos faciais, porém, acima de tudo, realmente presto atenção
às palavras que
dizem.
Pensamentos e
palavras criam nossas experiências futuras. Enquanto ouço-os falar, posso
realmente
compreender por que
têm esses problemas em particular. As palavras que emitimos dão indicação de
nossos pensamentos
interiores. Às vezes, as palavras usadas não combinam com as experiências
descritas. Então
sei que ou eles não têm consciência do que realmente está acontecendo ou estão
mentindo para mim.
Qualquer uma dessas alternativas é um ponto de início e nos dá a base da qual
podemos começar.
Exercício: Eu
deveria
8 M
eu passo seguinte é
dar aos meus clientes papel e caneta, e pedir-lhes que escrevam no alto da
página:
EU DEVERIA
-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------
Eles terão de
escrever cinco ou seis modos de terminar a sentença. Alguns acham difícil
começar e
outros têm tanto a
escrever que encontram dificuldade em parar.
Então lhes peço que
leiam a lista para mim, começando cada sentença com "Eu deveria..." À
medida que terminam
cada uma, pergunto: "Por quê?"
As respostas são
interessantes e reveladoras, como:
Minha mãe disse que
eu deveria.
Porque tenho medo
de não fazê-lo.
Porque tenho de ser
perfeito.
Bem, todo mundo tem
de fazer isso.
Porque sou
preguiçoso demais, baixo demais, alto demais, gordo demais, magro demais, burro
demais,
feio demais, sem
valor demais.
Essas respostas
mostram onde eles estão emperrados em suas crenças e que limitações pensam que
têm.
Não faço
comentários sobre as respostas. Uma vez terminada a lista, converso sobre a
palavra deveria.
Entenda, creio que
a palavra "deveria" é uma das mais prejudiciais que existem em nossa
linguagem.
Sempre que usamos
"deveria" estamos na verdade dizendo "errado". Ou estamos
errados ou estávamos
errados ou vamos
estar errados. Penso que não precisamos de mais
"errados"
em nossas vidas. Necessitamos de mais liberdade de escolha. Eu gostaria de
pegar a palavra
deveria e retirá-la
do nosso vocabulário para sempre. Então eu a substituiria pela palavra posso.
"Posso"
nos dá escolha e
jamais estamos errados.
Depois dessa
conversa eu peço aos clientes para relerem a lista, só que desta vez começando
cada
sentença com:
"Se eu quisesse de verdade poderia...", o que lança uma luz
inteiramente nova sobre o
assunto.
À medida que eles
vão terminando cada sentença, pergunto delicadamente: "E por que você não
fez
isso?" As
respostas, então, são bem diferentes:
Porque não quero.
Tenho medo.
Não sei como.
Porque não sou bom
o bastante etc.
Muitas vezes
descubro que eles estiveram se repreendendo por anos a fio por algo que, para
começar,
jamais quiseram
fazer ou então que esteve se criticando por não fazer alguma coisa quando nunca
tiveram
idéia de começar.
Muitas vezes trata-se de algo que alguém disse que eles deveriam fazer. Quando
tomam
consciência disso,
podem atirar a coisa da "lista deveria". E que grande alívio!
Olhe para todas as
pessoas que tentam se forçar por anos e anos a seguir uma carreira da qual nem
ao
menos gostam só
porque seus pais disseram que elas deveriam ser dentistas ou professores.
Quantas
vezes nos sentimos
inferiores porque nos disseram que deveríamos ser mais inteligentes, ricos ou
criativos do que
algum parente.
O que existe na sua
"lista deveria" que poderia ser abandonado com uma sensação de
alívio?
Quando meus
clientes terminam de trabalhar com essa lista, estão começando a olhar suas
vidas de um
modo novo e
diferente. Notam que muitas coisas que achavam que deveriam fazer são coisas
que jamais
quiseram fazer e só
estavam tentando agradar a outras pessoas. Na maioria das vezes isso acontece
porque eles têm
medo ou pensam que não são bastante bons.
O problema agora
começou a mudar. Comecei o processo de soltar a sensação de "estar
errado"
porque a pessoa não
se adapta a padrões de outras criaturas.
9 E
m seguida passo a
explicar-lhes minha filosofia de vida, que está apresentada no Capítulo I.
Creio que a
vida é, na
realidade, muito simples. O que damos, recebemos. O Universo apóia plenamente
cada
pensamento que
escolhemos ter e acreditar nele.
Quando somos
pequenos aprendemos como nos sentir sobre nós mesmos e sobre a vida através das
reações dos adultos
que nos cercam. Sejam quais forem essas crenças, elas serão recriadas como
experiências à
medida que crescemos. Todavia, estamos apenas lidando com padrões de
pensamento, e o
ponto do poder está
sempre no presente. As modificações podem começar neste instante.
Amar o eu
Continuo
explicando que não importam quais pareçam ser seus problemas, só existe uma
única coisa em
que trabalho com
todos - o amor ao eu. O amor é o remédio milagroso. Amar a nós mesmos é algo
que
realiza milagres em
nós mesmos.
Não estou falando
sobre vaidade, arrogância ou convencimento, pois isso não é amor, mas somente
medo.
Falo sobre ter um
grande respeito por nós mesmos e uma gratidão pelo milagre de nosso corpo e
nossa
mente.
"Amor",
para mim, é apreciação a tal ponto que ela enche meu coração ao máximo e
extravasa. O
amor pode tomar
qualquer direção. Posso sentir amor por:
O processo da vida
em si.
A alegria de estar
viva.
A beleza que vejo.
Outra pessoa.
O conhecimento.
O processo da
mente.
Nossos corpos e o
modo como funcionam.
Animais, aves,
peixes.
A vegetação em
todas as suas formas.
O Universo e o modo
como funciona.
O que você pode
acrescentar a essa lista?
Vamos dar uma
olhada em algumas das formas de não amarmos a nós mesmos: Censuramo-nos e
criticamo-nos de
maneira interminável.
Maltratamos nossos
corpos com alimentos errados, álcool e drogas.
Escolhemos
acreditar que não somos merecedores de amor.
Temos medo de
cobrar um preço razoável pelos nossos serviços.
Criamos doenças e
dor em nossos corpos.
Adiamos fazer
coisas que nos beneficiariam.
Vivemos no caos e
na desordem.
Criamos dívidas e
fardos.
Atraímos amantes e
parceiros que nos diminuem.
Quais são algumas
das suas próprias formas?
Se de alguma
maneira negamos nosso bem, trata-se de um ato de não nos amar. Lembro-me de uma
cliente
que usava óculos.
Um dia desprendemos
um velho medo de infância. No dia seguinte, ao acordar, ela achou que as lentes
de
contato a estavam
incomodando demais. Tirou-as, olhou à sua volta e descobriu que sua vista
estava
perfeita.
Todavia, minha
cliente passou o dia inteiro dizendo: "Não acredito, não acredito".
No dia seguinte voltou
a usar lentes. A
mente subconsciente não tem senso de humor. Não conseguiu acreditar que havia
criado a
visão perfeita.
A falta de
auto-valorização é uma outra expressão do não amar a nós mesmos.
Tom era um artista
muito bom e tinha alguns clientes ricos que lhe pediram que decorasse uma ou
duas
paredes em suas
casas.
Mesmo assim, ele
estava sempre atrasado no pagamento de suas contas, pois seus orçamentos
originais
nunca eram
suficientes para cobrir o tempo envolvido na conclusão do trabalho. Ora,
qualquer um que
presta um serviço
ou cria um produto único pode cobrar o preço que quiser.
Pessoas de posses
adoram pagar muito pelo que querem, pois isso valoriza mais o objeto em 10
questão.
Vamos a mais
exemplos:
Nosso parceiro está
cansado e mal-humorado. Imaginamos o que nós fizemos de errado para causar
isso.
Alguém nos convida
para sair uma ou duas vezes e depois não telefona mais. Pensamos que deve haver
algo de errado em
nós.
Nosso casamento
termina e temos certeza de que nós somos um fracasso.
Nossos corpos não
são similares aos que aparecem em revistas como Gentleman's Quarterly ou Vogue,
e
nos sentimos
inferiores.
Não "fechamos
a venda" ou "conseguimos o papel" e ficamos certos de que
"não somos bastante bons".
Temos medo da
intimidade ou de deixar alguém se aproximar demais, de modo que procuramos sexo
anônimo.
Não conseguimos
tomar decisões porque temos certeza de que elas serão erradas.
Como você expressa
sua falta de auto-valorização?
A perfeição dos
bebês
Como você era
perfeito quando era bebezinho. Os bebes não tem de fazer nada para se tornarem
perfeitos, eles já
são perfeitos e agem como se soubessem disso. Sabem que são o centro do
Universo.
Não têm medo de
pedir o que querem e expressam livremente suas emoções. Qualquer um sabe quando
um bebê está bravo,
aliás, toda a vizinhança sabe. Também se sabe quando eles estão felizes, pois
seus
sorrisos são capazes
de iluminar um quarto inteiro. Os bebês são cheios de amor.
Crianças muito
pequeninas morrem se não recebem amor.
À medida que vamos
ficando mais velhos, aprendemos a viver sem amor, mas os bebês não suportam
isso. Os pequeninos
também adoram cada parte de seu corpo, amam até suas próprias fezes.
Eles têm uma
coragem incrível.
Você era assim. Nós
éramos todos assim. Então começamos a ouvir os adultos à nossa volta que haviam
aprendido a ser
medrosos e passamos a negar nossa própria magnificência.
Nunca acredito
quando os clientes tentam me convencer de como são horríveis ou tão pouco
dignos de
amor. Meu trabalho
é levá-los de volta à época em que sabiam como realmente amar a si mesmos.
Exercício: Espelho
Peço ao cliente
para pegar um espelho pequeno, olhar bem nos olhos, dizer seu nome e depois:
"Eu o
amo e aceito
exatamente como você é".
Esse exercício é
extremamente difícil para muitas pessoas. É raro eu obter uma reação tranquila,
muito
menos um pouco de
alegria com essa prática. Alguns choram ou ficam com olhos marejados, outros se
enfurecem, outros
ainda menosprezam suas feições ou qualidades, uns poucos afirmam que não
conseguem. Cheguei
a ver um homem atirar o espelho para longe e querer fugir.
Precisei trabalhar
meses seguidos com esse cliente até ele poder começar a relacionar-se consigo
mesmo
no espelho.
Por muitos anos eu
olhei no espelho apenas para criticar o que eu via nele. Hoje, quando me
recordo das
intermináveis horas
que passei acertando as sobrancelhas, tentando me tornar razoavelmente
aceitável,
acho graça.
Lembro-me bem do medo que eu sentia de olhar dentro dos meus próprios olhos.
No meu trabalho,
esse exercício me mostra muito. Em menos de uma hora sou capaz de atingir o
âmago
da questão sob o
problema externo. Quando se atua apenas no nível do problema, gastam-se horas
intermináveis
trabalhando em cada detalhe e, no instante em que tudo parece
"arrumado"
ele brota num outro
lugar qualquer.
O
"problema" raramente é o verdadeiro problema
Ela
vivia preocupada com sua aparência, em especial com os dentes. Estava sempre
trocando de dentista
achando que o
último só a fizera parecer pior. Resolveu fazer plástica no nariz, mas o
resultado foi ruim.
O fato era que cada
Profissional estava refletindo sua crença de que ela era feia.
Seu problema não
era a aparência, mas o fato de que estava convencida de que havia algo de
errado nela.
Outra mulher tinha
um mau hálito terrível e as pessoas achavam desagradável ficar perto dela. Ela
estudava para ser
ministra de igreja e seu comportamento exterior era pio e espiritual.
Todavia, sob ele
havia uma furiosa corrente de raiva e inveja que explodia às vezes, quando essa
mulher
achava que alguém
poderia estar ameaçando sua posição. Seus pensamentos mais profundos eram
expressos através
do hálito, tornando-a ofensiva mesmo quando pretendia ser amorosa. Ninguém a
ameaçava senão ela
mesma.
Ele tinha apenas
quinze anos quando a mãe o trouxe a mim porque o garoto estava com mal de
Hodgkin e
haviam lhe dado só
três meses de vida. A mãe, como seria de esperar, estava histérica e era de
difícil
trato, mas ele era
esperto e inteligente, e queria viver. Estava disposto a fazer tudo o que eu
mandasse
inclusive modificar
o modo como falava e pensava. Os pais, separados, estavam sempre discutindo, e
o
garoto na verdade
não tinha uma vida doméstica estável.
E queria
desesperadamente ser ator, e a perseguição da fama e da fortuna era muito maior
do que sua
capacidade de
experimentar a alegria. Pensava que só seria aceitável e digno de valor se
tivesse fama.
Eu o ensinei a se
amar e se aceitar, e ele ficou bom. Agora está amadurecido e atua com
regularidade na
Broadway, pois, a
medida que foi aprendendo a vivenciar a alegria de ser ele mesmo, abriram-se
novos
papéis para o seu
talento.
O excesso de peso é
outro bom exemplo de como podemos desperdiçar muita energia tentando corrigir
um problema que não
é o verdadeiro. As pessoas frequentemente passam anos e anos lutando contra a
gordura e continuam
com excesso de peso; afirmam que todos os seus problemas vêm porque elas são
gordas.
O excesso de peso é
só um efeito exterior de um profundo problema interno. Para mim, ele é sempre o
medo e uma
necessidade de se sentir protegido. Quando nos sentimos amedrontados ou
inseguros, ou
"não bons o
bastante", muitos de nós acumulamos gordura para se proteger.
Gastar tempo nos
menosprezando por sermos gordos demais, sentir culpa a cada garfada que
comemos,
fazer todas as
coisas más que fazemos a nós mesmos quando engordamos, não passa de desperdício
de
tempo. Daqui a
vinte anos estaremos na mesma posição porque não começamos a lidar com o
verdadeiro
problema por trás
da gordura. Só conseguimos nos tornar mais amedrontados e inseguros, e então
precisamos de mais
peso para proteção.
É por isso que eu
me recuso a focalizar a atenção na gordura ou em dietas, pois estas não
funcionam. A
única dieta que dá
certo é a dieta mental, a que evita pensamentos negativos.
Costumo dizer aos
meus clientes: "Vamos colocar essa questão de lado por algum tempo
enquanto
trabalhamos em
algumas outras
Coisas”.
Muitas vezes eles
me dizem que não podem se amar porque são muito gordos ou é como colocou uma
moça: “redondos
demais nas beiradas". Explico-lhes então que eles são gordos porque não se
amam. É
impressionante ver
como, quando se começa a amar e aprovar a nós mesmos, a gordura excessiva vai
desaparecendo de
nossos corpos.
É comum alguns
clientes ficarem bravos comigo quando lhes explico como é fácil mudar suas
vidas,
porque têm a
impressão de que não estou compreendendo seus problemas. Uma mulher ficou muito
nervosa e falou:
"Vim aqui para conseguir ajuda no Preparo da minha dissertação, não para
aprender a
me amar”.
Todavia, para mim
estava claro que seu Principal problema era o ódio contra si mesma, que
permeava
todas as áreas de
sua vida, inclusive o escrever a dissertação. Ela não seria bem-sucedida em
nada
enquanto se
sentisse tão sem valor.
Ela recusou-se a me
ouvir e saiu em lágrimas. Voltou um ano depois com o mesmo problema e muitos
outros mais.
Algumas pessoas não estão prontas e não temos como avaliar isso. Todos
começamos a
fazer nossas
mudanças na hora, no espaço e na sequência certos para nós. Eu só comecei as
minhas
depois de completar
quarenta anos.
O verdadeiro
problema
Então
me vejo diante de um cliente que acabou de se olhar no inofensivo espelhinho e
está todo nervoso.
Sorrio com prazer e
digo: "Ótimo, agora estamos olhando para o 'verdadeiro problema' e podemos
começar a remover
aquilo que está realmente atrapalhando seu caminho". Converso mais sobre o
amar o
eu, sobre como,
para mim, amar o eu começa como nunca, jamais, nos criticar por nada.
Observo o rosto de
meus clientes quando lhes pergunto se costumam se criticar e suas reações me
dizem
muito:
Ora, claro que sim.
O tempo todo.
Não tanto como
costumava fazer.
Ora, como vou mudar
se não me critico?
Não é o que todos
fazem?
A esses últimos, eu
respondo: "Não estamos falando sobre todos, estamos falando de você. Por
que você
se critica? O que
há de errado com você?"
Enquanto eles falam
vou escrevendo uma lista. O que dizem frequentemente coincide com sua
"lista
deveria" Acham
que são altos demais, baixos demais, gordos demais, magros demais, burros
demais,
velhos demais,
jovens demais, feios demais. (Os mais bonitos em geral respondem isso.) Falam
também
que são vagarosos
demais, apressados demais, Preguiçosos demais etc, etc. Note como quase sempre
é
uma coisa
"demais". Finalmente chega mos à frase primária, quando dizem:
"Não sou
bastante bom".
Viva! Viva!
Finalmente encontramos o ƒmago da questão. Eles se criticam porque aprenderam a
acreditar
que "não são
bastante bons”. Os clientes se admiram com a rapidez com que chegamos a essa
descoberta.
Agora não
precisamos mais nos preocupar com efeitos colaterais como problemas corporais,
de
relacionamento,
finanças ou falta de expressão criativa. Podemos dedicar toda a nossa energia
na
dissolução da causa
básica de tudo o que está acontecendo: não amar a si mesmo!
Na infinidade da
vida onde estou, tudo é Perfeito, Pleno e completo.
Estou sempre
Divinamente Protegido e guiado.
É seguro para mim,
olhar para o meu interior.
É seguro para mim,
olhar para o passado.
É seguro para mim,
alargar minha visão da vida.
Sou muito mais do
que minha personalidade - passada, presente ou futura.
Agora escolho me
elevar acima de meus problemas de personalidade para reconhecer a magnificência
do meu ser.
Estou totalmente
disposto a aprender a me amar.
Tudo está bem no
meu mundo.
Autor: Louise L. Hay
Revisão: Faruk Muando